QUANDO A PRENDA TEM VALOR
Por: Índio Guaracy – 14/05/2011
Qual pirilampo bordando o campo
Iluminando os sonhos meus
São os teus olhos o meu encanto
Que inspira o canto deste Orfeu
Vou campereando nesta estrada
Longa jornada que não tem fim
Sinto o perfume da prenda amada
Enraizado dentro de mim
Esta parceira me aquece a alma
É quem acalma xucro coração
Vejo de longe que lá na cancela
Já me espera com um chimarrão
Chego no rancho, final de tarde
E sem alarde vem de mansinho
Um terno beijo, um louco desejo
Me vem num mate com o seu carinho
Volto pra estância cheio de saudade
Uma baita vontade de te abraçar
Escarceia no peito um potro louco
Que tu pouco a pouco vai amansar.
Entrego as rédeas para domínio
Pois teu fascínio é dom natural
Com este sorriso sincero e puro
Por Deus eu juro, sou imortal.